Mesmo que a maioria das mulheres modernas não aceite a tese de que o design da sua bolsa atrai a atenção masculina, todas concordam com a importância e utilidade da bolsa que representa um estilo de moda; um recurso indispensável para carregar as coisas; e um objeto para a segurança e manutenção de uma imagem mais bonita e garrida.
Dependendo do caso, tudo o que está na bolsa é fundamental.
As mulheres se sentem protegidas e talvez, sua bolsa revele fragmentos da sua personalidade.
Para aquelas que a usam diariamente, existe sensação de que a bolsa faz parte do seu corpo físico e de ser poderosa por carregar todas as coisas miúdas de que necessitam.
As mulheres mais conservadoras afirmam que depois da calcinha e do sutiã, a bolsa é a melhor peça inventada para elas.
A maioria das mulheres segue rigidamente a moda do momento introduzida pela sua própria geração, está atenta aos lançamentos e revela a conexão do uso da bolsa com a adoção de um estilo que envolve também o vestuário, o comportamento, a linguagem e a vida em geral.
Mulher sem bolsa pode significar desmazelo, pois deve estar carregando as “coisas” em locais inadequados para tal, por exemplo, no sutiã.
No registro psíquico, a escolha da bolsa não é feita aleatoriamente.
A decisão é tomada em função de mapa mental de objetos próximos e de uma profusão de motivos.
Os tipos preferidos variam de acordo com ocasião, por exemplo, para o trabalho: tipo médio com mais divisões para organizar tudo e com cores discretas.
Para o lazer: tipo pequeno ou pequeníssimo leve e fácil de portar junto ao corpo; se for para ir às compras a bolsa deve ser grande.
Se for para ir à praia a bolsa deve ser adequada para sol, água e areia.
Em caso de namoro pra que bolsa?
Contudo, para não se “sentir pelada” inesperadamente, uma bolsa do tamanho médio ou pequeno “cai” bem.
Geralmente a mulher não usa a bolsa em show musical.
Sabemos que a maior parte de nossas reações cotidianas é involuntária.
Contudo, isso não significa que a mulher não esteja consciente disso, pois a sua personalidade e psique a inibem em grande parte, fazendo com que ela não se entregue ao exteriorizar completamente a sua imagem, haja vista que nem sempre a aquela apresentada para o mundo exterior coincide com a realidade do seu íntimo.
A bolsa da mulher pode ser descrita como um saco com alça ou sem ela, de tamanho adaptado ao seu uso, e feitios diversos, feito de couro, tecido, metal, plástico, etc., em geral com fecho éclair.
Notadamente a partir do século XX, a bolsa foi eleita pelas mulheres como o melhor lugar para carregar tudo que possa estar sempre ao alcance das suas mãos.
De acordo com a ocasião, e com tudo na bolsa, a mulher sabe que pode sair tranquila e que está pronta “para o que der e vier”.
Entretanto, se faltar alguma coisa, há uma sensação de insegurança e de não estar completa, pois o que foi esquecido é justamente o objeto que se faz necessário.
Assim, a mulher poderá ficar inquieta e talvez acredite que atraia a necessidade daquele objeto que se esqueceu de colocar na bolsa.
As mulheres acreditam que as bolsas mais atraentes são aquelas que estão na moda, que tenham alças para as mãos, para por no ombro ou para atravessar a região do tórax (o templo das emoções).
Muitas mulheres têm armários ou cabides e, às vezes, um guarda roupa cheio de bolsas para todos os gostos e ocasiões.
Dessa forma, a bolsa feminina é uma companheirona constante.
Porém, tem travado uma árdua batalha milenar para conduzir os itens necessários e, para a mulher sair de casa com sua segurança garantida.
Vejamos dois exemplos de resistência íntima a certos sentimentos ou atos inibitórios:
(I) Nos anos 740-700 a.C., já eram profetizados que no Julgamento das Filhas de Sião:
“[…] tirará o Senhor o enfeite dos anéis dos artelhos, e as toucas e os ornamentos em forma de meia lua; Os vestidos de festa, os mantos, os chalés e as bolsas;” ISAIAS 3: 18: 17: 22. ¹
(II) Tendo vista pesos e medidas justos, em DEUTERONÔMIO 25: 13: 16, possivelmente escrito no ano 1.473 a.C., existe a repreensão:
“Na tua bolsa não terás pesos diversos, um grande e um pequeno;” “Porque é abominação ao Senhor teu Deus todo aquele que pratica tal injustiça.”¹
Mesmo sendo assim, nos últimos 3500 anos as mulheres continuam sendo as grandes vencedoras dessa batalha.
Vejamos uma lista não exaustiva do que contêm dentro das bolsas, que por uma razão básica, estão dispostos em ordem alfabética:
Absorvente, para o conforto e impedição de manchas nas roupas.Agenda pessoal, para a consulta e marcação de compromissos urgentes ou importantes.
Água Mineral, para beber e, às vezes, para borrifar o rosto.
Agulha e linha para coser.
Bala, para ajudar na formação de saliva.
Barrinhas de cereais, para diminuir a saciedade. Batom, uma das marcas da mulher e talvez um plano deliberado para atrair a atenção masculina. Bloco de papel, para anotações relevantes.
Calcinha provocante, para o caso de um encontro interessante.
Caneta, pela necessidade de assinar alguma medida provisória.
Cartão de débito/crédito(todos), itens indispensáveis para o poder de compra.
Cartão de visita, para facilitar um novo contato.
Chaves, todas as possíveis. Chiclete, para ajudar nos momentos de tédio e de concentração, fortalecer a musculatura da mandíbula ou para mastigar algo.
Dinheiro, para necessidades, segurança e vontades.
Documentos identitários, a prova material de que é ela mesma. Espelho, para a contínua atualização da imagem.
Fio, creme e escova dental para higiene oral.
Gel anti-séptico, para higienizar as mãos.
Hidratante, para as mãos.
Isqueiro, para um caso de apagão.
Jóias, para maior charme.
Kit maquiagem, para ativar a estesia e o panegírico da imagem do corpo físico. Lenço de papel, para retirar o excesso de oleosidade da pele.
Livro, para uma possível leitura. Lixa de unha, para dar acabamentos.
Moedas para contribuir com a circulação do dinheiro. Óculos, para suavizar a visão.
Pen drive, indispensável para aquelas conectadas em computador.
Pente ou escova de cabelo, para desembaraçar, modelar o cabelo e dar acabamento no penteado.
Perfume, para ativar a coragem, o desejo, o estimulo do jeito próprio de agir, a exuberância de vida, a sensação de higiene pessoal, à vontade, e a uma cena vivida no passado.
Preservativos, vai que…
Protetor labial, para também hidratar os lábios.
Protetor solar, para a proteção da epiderme.
Quinquilharias,destinadas a pequenos usos pessoais.Remédios usuais.
Saquinhos para lixo, a fim de conscientizar a população e equilibrar o ecossistema.
Sombrinha, para a proteção contra chuva e sol.
Telefone celular (às vezes, com carregador), como uma forma de não ficar desconectada com a tecnologia da comunicação e fazer tomadas de Selfies.
Véu, para cobrir os cabelos.
Xale, para o charme do visual e destaque daelegância.
Zíper, o fiel guardião da bolsa.
Assim, o uso da bolsa feminina revela imagens distintas que também se adaptam rapidamente a morigerados costumes: nos estudos, ao receber amigos, no restaurante, no barzinho, no toalete, dentre outros.
Mesmo assim, podem provir dois questionamentos: a mulher sente vontade de possuir a bolsa que a outra está usando?
Às vezes sim, contudo, uma bolsa elegante e bonita, “causa” e ativa o sentimento de admiração e curiosidade.
E o que significa “para com isso ou eu vou rodar a baiana”?
Para a maioria significa virar o jogo a seu favor, ou se defender de um ataque real ou psicológico.
Entretanto, a bolsa pode se transformar numa ótima arma, até mesmo para surrar, se necessário.
Algumas mulheres evitam admitir tais sentimentos, e talvez estejam certas.
Em outro giro, sinais anelantes são revelados pelas mulheres nos casos de:
(a) viagens de avião haja vista as normas internacionais que disciplinam itens que não podem ser levados a bordo de aeronave na bagagem de mão.
(b) as portas automáticas dos bancos que travam automaticamente quando o sensor detecta, por exemplo, chaves, celulares, joias, etc.
A enunciação de vaticinação do algo mais que contêm dentro das bolsas das mulheres talvez seja possível: bolsas menores, NUWY ( itens que começam com as letras N, U, W,Y ) e, tudo aquilo que a inteligência humana é incapaz de explicar!
Contudo, o seu uso revela insofismavelmente que a mulher quer sentir segurança e ter uma imagem mais elegante, principalmente naquele momento!
Afinal de contas, qual a mulher que não gostaria de ter pelo menos uma bolsa?
Raimundo Amim Lima Haddad – CRTNa Terapia Holística, NINGUÉM é obrigado a ter "CR" algum... 38326 – Terapeuta HolísticoTerapeuta Holístico - atua como um catalizador da tendencia..., trabalha com ReikiReiki |
Henrique Vieira Filho é artista visual, agente cultural (SNIIC: AG-207516), produtor cultural no Ponto de Cultura “Sociedade Das Artes” (SNIIC: SP-21915), diretor de arte, produtor audiovisual (ANCINE: 49361), escritor, jornalista (MTB 080467/SP), educador físico (CREF 040237-P/SP) e terapeuta holísticoTerapeuta Holístico - atua como um catalizador da tendencia... (CRTNa Terapia Holística, NINGUÉM é obrigado a ter "CR" algum... 21001).