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Labirinto da Mente - Arte: Henrique Vieira Filho

Jung, Freud e Reich

Uma revisão narrativa da teoria e prática psicanalíticas frente às demandas da atualidade

Prefácio

A Psicoterapia é essencial para a prática da Terapia Holística. Muitos de nossos colegas são desestimulados a adotar a técnica por se deixarem enganar de que se trata de monopólio de outras profissões, quando, na verdade, é de uso livre e compartilhado por várias categorias profissionais, cada qual, dentro de seus limites e atribuições.

Outro empecilho é o forte corporativismo das sociedades psicanalíticas, cada qual adotando uma linha específica, passando a ignorar as demais, demonstrando um apego quase religioso às teorias iniciais, ignorando que necessitam de constante atualização e adaptação aos novos tempos.

O cientificismo igualmente é um fator controverso: por um lado, traz valorização à Psicoterapia perante a comunidade acadêmica; por outro, o linguajar pedante e desnecessariamente técnico afasta justamente o público-alvo, tanto os clientes, quanto os estudantes.

O artigo a seguir é classificado como científico, tendo sido inicialmente apresentado como TCC – Trabalho de Conclusão de Curso de Pós-Graduação, tratando justamente da necessidade das correntes psicoterapêuticas adotarem uma abordagem holística, integrando as diversas vertentes e mantendo a abertura a revisão teórica constantes, para manter sua relevância perante a evolução da sociedade através dos tempos.

Dentro deste espírito de adoção de novos recursos, somo à didática clássica do texto acadêmico a seguir com o vídeo logo abaixo, que aborda o mesmo conteúdo, só que de forma lúdica e sintética.

Recomendo a todos que usufruam de ambos!

Henrique Vieira Filho

Vídeo lúdico com síntese deste artigo:

Resumo

A Psicanálise está além da exatidão positivista. A insistência em formatá-la como ciência, somada ao preciosismo em sua literatura e ao separatismo ideológico, resultou no agrupamento dos analistas em diversas corporações e correntes teóricas que não dialogam entre si, cada qual em uma semi idolatria de seus autores eleitos, ignorando a natural necessidade de revisão e atualização de conceitos e de inclusão de outras vertentes psicanalíticas, bem como de inovações e atualizações de práticas de consultório.

Esta pesquisa, mediante revisão narrativa, propõe uma abordagem conciliatória e complementar entre as teorias de Freud, Reich e Jung, bem como a inclusão de técnicas psicoterápicas ainda pouco exploradas pelas instituições psicanalíticas, com o objetivo de melhor adaptação dos atendimentos ao ritmo e recursos tecnológicos contemporâneos, das quais será destacada a Fotopsicoterapia, tanto como instrumento de associações de ideias freudiana, quanto de imaginação ativa dirigida junguiana.

Palavras-chave

Psicanálise. cientificismo. Freud. Reich. Jung.

CONTEMPORARY PSYCHOANALYSIS:

A narrative review of psychoanalytic theory and practice in the face of current demands

Abstract

Psychoanalysis is beyond positivist exactitude. The insistence on formatting it as a science, added to the preciosity in its literature and ideological separatism, resulted in the grouping of analysts in several corporations and theoretical currents that do not dialogue with each other, each in a semi-idolatry of their elected authors, ignoring the natural need for revision and updating of concepts and the inclusion of other psychoanalytic aspects, as well as innovations and updates of office practices.

This research, through narrative review, proposes a conciliatory and complementary approach between the theories of Freud, Reich and Jung, as well as the inclusion of psychotherapeutic techniques still little explored by psychoanalytic institutions, with the objective of better adaptation of the consultations to the rhythm and contemporary technological resources, of which it will be Phototherapy is highlighted, both as an instrument of  Freud’s free association and of Jung’s active imagination

Keywords

Psychoanalysis. scientism. Freud. Reich. Jung.

Introdução

Objetivo geral: 

Atualizar a teoria e prática psicanalíticas ao panorama contemporâneo da sociedade que já em muito difere da existente no período em que a Psicanálise foi teorizada..

Primeiro Objetivo Específico:

Demonstrar que a Psicanálise é uma ciência-arte passível de desenvolvimento continuado.

Segundo Objetivo Específico: 

Apresentar as demandas atuais, tanto da clientela psicanalítica, quanto dos profissionais e como a superação das tendências cientificistas e corporativistas abrirá caminho para uma síntese conciliatória entre as diversas correntes teóricas e a inclusão de novas técnicas adaptadas à sociedade atual.

Problematização: 

A teoria psicanalítica foi desenvolvida tendo como base uma época determinada, porém, seus adeptos tendem a considerar como sendo universal e atemporal, tal qual uma ciência exata. 

Os psicanalistas agruparam-se em sociedades corporativas antagônicas entre si, que elegem suas correntes teóricas preferidas, ignorando as demais.

A sociedade contemporânea é muito distinta da vivenciada pelos pioneiros da Psicanálise, resultando em relativa obsolescência e anacronismo de suas ideias originais.

Como rever a Psicanálise, atualizando teoria e prática para suprir as demandas da sociedade contemporânea?

Tipologia de pesquisa:

Este estudo teve como base a revisão narrativa, adotando procedimentos de pesquisa bibliográfica (as principais obras de Freud, Jung, Reich, Lacan e Lowen, bem como de seus seguidores contemporâneos), participante e etnográfica (o autor é psicanalista há mais de três décadas, além de ter atuado como líder sindical da profissão por vinte e cinco anos), com abordagem qualitativa, de natureza aplicada e com objetivos descritivos

Justificativa:

A relevância deste estudo se dá pela escassez de pesquisas que abordem a Psicanálise como um campo do saber que necessita de contínua revisão e atualização para acompanhar a sociedade em sua contemporaneidade.

Este trabalho é um dos raros que se posiciona em neutralidade e com espírito conciliatório e de síntese entre as várias correntes psicanalíticas e que estimula a adoção de técnicas ainda pouco aproveitadas na prática clínica e que possuem grande afinidade com a atualidade, como é o caso da Fotopsicoterapia.

Desenvolvimento

Freud desenvolveu a Psicanálise sobre a metodologia de estudos de casos clínicos, indo além da mera descrição e registros de dados, incluindo a construção teórica e interpretação das neuroses. Em seu entendimento, a  grande contribuição foi estender a área mental às pesquisas científicas, constituindo-se como ciência dos processos psíquicos conscientes e inconscientes.

“A Psicanálise é, ao mesmo tempo, teoria, técnica e método de investigação, sua descrição já traria intrinsecamente uma maneira de produzir saber, seja na clínica, na Academia ou mesmo na polis. Assim, toda tentativa de formalização que revelasse as características próprias da Psicanálise seriam, automaticamente, descrições de seu método”. (PINTO, J. M., 2001, p. 78).

O anseio pelo cientificismo contribuiu para a exclusão de relevantes pensadores da sociedade psicanalítica, pela dissidência de suas teorias, por seus controversos métodos investigativos e até mesmo pelo ativismo político, que criavam ainda mais obstáculos à aceitação da Psicanálise nos meios acadêmicos.

Carl Gustav Jung, de início, era tido como herdeiro natural da Psicanálise, até ampliar o conceito de inconsciente para além do individual, introduzindo sua contraparte coletiva, povoada de arquétipos, símbolos e sincronicidades. A individuação do sujeito passou a ser o objetivo, extrapolando o foco para além da sexualidade e tratamentos de neuroses. Além da análise de sonhos, que depende da lembrança destes, introduziu a técnica da imaginação ativa, que propicia uma interação induzida e direcionada entre consciente e inconsciente.

Ainda que sua teorização tenha sido bem desenvolvida em artigos, estudos e livros, apresentada de forma lógica e racional, Freud vislumbrou nas teses de seu pupilo uma inconveniente correlação com correntes místicas e filosofias orientalistas, que dificultariam ainda mais para a Psicanálise obter reconhecimento como ciência.

Evitando mais controvérsias, Jung adotou uma sinonímia nova para seu método: psicologia analítica, além de, em vida, omitir em suas publicações que boa parte de suas teorias derivam de métodos nada científicos, ou seja, de auto-aplicação de exercícios de imaginação ativa, com a inclusão da arte (pintura, escultura e escrita) como forma de expressão e registro dos materiais aflorados do inconsciente.

Em Wilhelm Reich encontramos a figura mais polêmica. Mesmo se considerando fiel às teorias freudianas e mantendo o foco na sexualidade e o inconsciente como individual, inovou ao considerar este como fisicamente registrado em todo o corpo, onde identificou tensões (ou ausências de tônus) em faixas verticais corporais, estabelecendo um mapeamento correlacionando cada região com uma respectiva etapa do desenvolvimento psíquico: as couraças musculares do caráter. 

Incluiu o toque na terapia para que a intervenção física nos músculos provocasse catarses emocionais, trazendo conteúdos antes inconscientes para serem analisados. A libido, antes “subjetiva”, também foi corporalizada por Reich como uma forma de energia circulante (denominada “orgone”), cujo bloqueio à fluidez antecede ao efeito muscular das couraças, dando causa às mais variadas patologias.

Ou seja, temos uma evidente similaridade (jamais reconhecida pelos reichianos) com os conceitos de chacras (couraças musculares) e meridianos de acupuntura (circulação de “orgone”).

Seu posicionamento controverso também se manifestou politicamente, com críticas à sociedade e às instituições, pregando liberação sexual e teorias econômicas transitando entre marxismo e anarquismo, as quais, de tão radicais, resultaram em sua expulsão dos partidos em que se inscreveu. 

Seu apego ao fisicalismo o levou à criação de equipamentos com objetivo de acumular e direcionar o “orgone” para fins terapêuticos, gerando processos judiciais e prisões sob acusações de curandeirismo e charlatanismo, culminando com sua morte às vésperas de ser libertado.

A exclusão destes e de outros membros “inconvenientes” da Sociedade Psicanalítica não foi suficiente para que a Psicanálise fosse reconhecida como científica. Transcorridos mais de cem anos desde seu primórdio, este debate está longe de um consenso.

Lacan e a maioria dos neofreudianos afirmam que a Psicanálise não tem como corresponder a todos os critérios de cientificidade, portanto, nem bem pode ser completamente incluída, nem excluída da ciência convencional.

“Aqui encontramos o que me parece ser o juízo mais razoável para a questão: como método de tratamento, a Psicanálise apresenta resultados, como método de pesquisa, ela se inscreve no circuito universitário, e como teoria, ela é discutida como um caso controverso, quiçá em parte científica em parte não.”
(DUNKER, CHRISTIAN INGO LENZ. 2017)

A Psicanálise ainda é pouco aceita nos meios acadêmicos, seja por subverter e extrapolar o conceito do que é ou não científico, como também porque a formação do psicanalista aceita profissionais originados de diferentes áreas, em um formato educacional impraticável em universidades, pois exige supervisão e a análise pessoal. 

Quiçá em uma reação compensatória em busca de valorização corporativa, sociedades psicanalíticas foram estabelecidas adotando rígidos critérios de aceitação de novos membros, inclusive em termos financeiros, devido aos altos valores a serem investidos para participar das atividades obrigatórias aos associados. A isso se somam as despesas de manutenção de consultórios, resultando em um valor a ser cobrado por consulta que limita a clientela apenas ao público de maior poder aquisitivo. 

O elitismo também se faz presente nos artigos de divulgação científica e até mesmo em entrevistas para veículos de comunicação voltados ao grande público, onde o vício de linguagem do preciosismo reforça a imagem da Psicanálise como uma técnica em descompasso com a realidade social.

Por sinal, o objeto estudado por Freud – o indivíduo – se modificou mediante as forças econômicas e sociais da atualidade: a liberdade sexual, a diversidade cultural e de gêneros, a pluralidade familiar, o feminismo, o amplo acesso à informação e à tecnologia, o ritmo acelerado das mudanças, enfim, inúmeras variáveis foram adicionadas e, mesmo assim, são ignoradas pelas sociedades neofreudianas, neojunguianas e neo-reichianas, as quais, por sinal, sequer interagem entre si, relegando a Psicanálise ao anacronismo pela recusa em revisar e atualizar as teorias iniciais, tratadas como sacras.

No Brasil, o quadro de estagnação começou a mudar após as tentativas dos conselhos autárquicos da medicina e da psicologia intentarem monopolizar para seus membros a exclusividade da prática psicanalítica, fator que induziu a adesão massiva de psicanalistas ao movimento sindical da terapia holística, onde obtiveram respaldo jurídico aos direitos adquiridos, ao mesmo tempo em que, por meio de congressos e publicações, tomaram contato com linhas de trabalho que conciliavam as diversas vertentes da Psicanálise, além de estimular a inclusão de novas técnicas a se somarem às seculares.

Como exemplos: as técnicas de toque orientais são de imediata aplicação à linha de trabalho de Reich, enquanto vivências imaginativas e arteterapia se alinham perfeitamente às abordagens de Jung e a milenar arte de interpretação de sonhos se enriquece com as teorias de Freud.

A proposta holística e integrativa incentiva a contínua adaptação e revisão teórica e prática, abolindo as artificiais fronteiras separatistas entre as diversas linhagens terapêuticas, as quais, por sinal, tem bem maior afinidade entre si do que admitem as sociedades corporativistas isolacionistas.

Para ilustrar este tópico, destacamos a Fotopsicoterapia, a qual utiliza a fotografia como instrumento terapêutico. Suas sociedades internacionais consideram a técnica como sendo essencialmente freudiana, aplicada de forma similar ao método de associação livre. Recusam a admitir qualquer similaridade com a arteterapia, sob o argumento pífio de que esta exige habilidades artísticas e toda a sua literatura européia e norte-americana ignora a existência da técnica de imaginação ativa dirigida, de Jung, onde o uso de imagens fotográficas tem perfeito caimento. 

As escolas arteterapêuticas sofrem do mesmo problema de anacronismo da Psicanálise clássica, recusando a inclusão da fotografia, pois sua teorização foi concebida em uma época em que o acesso a equipamentos fotográficos era custoso e bastante restrito. Outra técnica que “envelheceu mal” é a pós-junguiana “Sandplay”, que faz uso de uma lúdica caixa de areia e uma variedade de bonecos e objetos que emulam as situações sociais do período e geografia europeia do início do século 20; uma necessária atualização para a diversidade étnica, cultural e familiar de nossos tempos implicaria em um vultoso investimento por parte do analista em adquirir novos componentes, sendo que a simples substituição das miniaturas por imagens fotográficas é bem mais viável e passível de contínua adaptação às mudanças sociais, cada vez mais rápidas e intensas.

O revisionismo da Psicanálise, assim como de todas as linhagens terapêuticas, é um fenômeno em pleno andamento e que ainda carece de pesquisas mais aprofundadas.

Conclusão

A excessiva preocupação em classificar a Psicanálise como ciência, a tal ponto de tratar as teorias pioneiras como “leis” atemporais e universais, aliada ao isolacionismo das sociedades corporativas prejudicaram a revisão e atualização das práticas psicanalíticas, permitindo a obsolescência e o anacronismo de parte de seus procedimentos.

A abordagem conciliatória e de síntese entre as vertentes de Freud, Reich e Jung, bem como a inclusão de técnicas com maior afinidade à modernidade e apelo lúdico, como é o caso da Fotopsicoterapia, agregam contemporaneidade e estimulam a Psicanálise a repensar continuamente suas abordagens teóricas e clínicas, atualizando-se perante a sociedade em constante, e cada vez mais acelerada, mutação.

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Sobre o Autor:

Henrique Vieira Filho é artista visual, agente cultural (SNIIC: AG-207516), produtor cultural no Ponto de Cultura “Sociedade Das Artes” (SNIIC: SP-21915), diretor de arte, produtor audiovisual (ANCINE: 49361), escritor, jornalista (MTB 080467/SP), educador físico (CREF 040237-P/SP) e terapeuta holístico (CRT 21001).

http://lattes.cnpq.br/2146716426132854

https://orcid.org/0000-0002-6719-2559

Na Terapia Holística, atuou como jornalista e terapeuta que se dedicou por mais de 25 anos à normalização da profissão, gerenciando entidades como o  SINTE – Sindicato dos Terapeutas (sindicato), CRT – Conselho de Auto Regulamentação da Terapia Holística (ONG), dentre outras.

Defensor da auto regulamentação profissional, onde as próprias categorias desenvolvem suas regras técnicas e éticas, elaborou as Normas Técnicas Setoriais Voluntárias da Terapia Holística (Código de Ética, incluso).

Responsável direto pela implantação da Residência em Terapia Holística no Serviço Público de Saúde em 09 cidades (em SP, MG e SC), comandou as equipes para atendimento OFICIAL e gratuito à população com arteterapia, auriculoterapia, psicanálise, acupuntura, terapia floral, yoga, tai-chi-chuan, cromoterapia, fitoterapia, dentre muitas outras técnicas.

Autor de mais de 20 vinte livros sobre técnicas terapêuticas, atualmente dedica-se em ministrar cursos e às suas artes.

Henrique Vieira Filho Administrator

Henrique Vieira Filho é artista visual, agente cultural (SNIIC: AG-207516), produtor cultural no Ponto de Cultura “Sociedade Das Artes” (SNIIC: SP-21915), diretor de arte, produtor audiovisual (ANCINE: 49361), escritor, jornalista (MTB 080467/SP), educador físico (CREF 040237-P/SP) e terapeuta holístico (CRT 21001).

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Sobre o Autor

Henrique Vieira Filho

Henrique Vieira Filho é artista plástico, escritor, jornalista e terapeuta holístico. Nas artes, é autodidata e seu estilo poderia ser classificado como surrealismo figurativo. Por mais de 25 anos, esteve à frente da organização da <strong>Terapia Holística</strong> no Brasil, sendo presença constante nos meios de comunicação. Elaborou as normas técnicas e éticas da profissão, além de ser autor de dezenas de livros e centenas de artigos, que são adotados como referência em vários países.
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