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O Autoconhecimento do Ser Humano

Autoconhecimento - Modelo: Rilda - Arte Digital: Henrique Vieira Filho

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A concepção do autoconhecimento do Ser Humano está muito longe de ser nova porque está conectada à transmissão de conhecimentos feita nos templos do antigo Egito desde 2.600 a.C.

Sendo este tema ligado ao Ser Humano, devemos dizer que o assunto não é fácil de contentar, contudo, o apelo “conhece-te a ti mesmo” ( 650 a.C.- 550 a.C.), nos mostra que o autoconhecimento é algo possível. Assim, e numa simplificação holística, tentaremos expor uma parte diminuta do enfoque de como o Ser Humano se apresenta com sua forma conhecida.

Jiddu Krishnamurti (1895-1986), filósofo, escritor e educador indiano ensina: “Não confunda teus corpos contigo mesmo –nem o corpo físico, nem o astral, nem o mental. Cada um deles pretende ser o Ego, para obter o que deseja. Precisas, porém conhecê-los todos, e conhecer-te a ti mesmo como senhor deles.”¹

Geoffrey Hodson(1886-1983), escritor, teosófico, filósofo e ocultista inglês, afirma: Não sou o corpo físico, Sou o Eu espiritual. Não sou as emoções, Sou o Eu espiritual. Não sou a mente, Sou o Eu Espiritual”. ²

Segundo Rudolf Steiner (1861-1925), filósofo, antroposófico, teosófico e educador austríaco, na “Era Lemúrica” não existia ainda na Terra, como ser superior, um homem físico no sentido da atualidade. Havia apenas uma espécie de envoltório animal do homem atual, um ser ou um conjunto de seres que consistiam então no que se conhece por Quaternário inferior. Aos pouco, os nossos ancestrais concluíram que cada atividade estava sob a jurisdição de uma entidade espiritual especializada naquela área e que era necessário manter um constante contato com estes espíritos /deuses através de rituais e cerimônias mágicas apropriadas.

Acreditavam, também, que os espíritos viviam nas pedras, rochas, árvores, montanhas, vales, rios, fontes, poços, etc. Os poços eram especialmente venerados não só pela água que produziam, mas pelo espírito que neles habitava. ³

Steiner usa um esquema para a representação dos “Corpos do Ser Humano” que ficou conhecido como o TRIÂNGULO e o QUADRADO. Seu objetivo básico é de ilustrar o pensamento no qual uma realidade inferior (o quadrado) é revestida de uma superior (o triângulo). O esquema procura também demonstrar a involução do homem, a partir de sua origem, sua evolução e a sua volta à origem. ³

Se quisermos nos aproximar de nossa consciência mais íntima e chegar a uma compreensão mais clara do que se expressa no Ser Humano, devemos começar servindo-nos da modificação para abstrair a consciência dos “Corpos” com os quais ele está identificado na vida diária.

O CORPO ETÉRICO 4  

Rudolf Steiner (1861-1925), em palestras na Sociedade Teosófica, várias vezes comparou o desenvolvimento do “Corpo Etérico” com o ponteiro das horas de um relógio mostrando a diferença que poderá ser notada entre a recordação do que se soube e experimentou aos oito anos de vida e o que se sabe e experimente agora.

O CORPO MENTAL 4

É o portador de tudo o que vive no homem como: instintos, paixões, desejos, tudo o que vibra na alma humana, como alegria, sofrimento, prazer e dor.

O CORPO EMOCIONAL 4

Por ser dotado de um Templo de Emoções, o Ser Humano também pode “pecar”. Isso também é aludido com a mordida na maçã, no mito do Paraíso.

 

 

 

O CORPO FÍSICO. 4

É composto das mesmas forças e da mesma matéria que o mundo aparentemente inerte ao seu redor. Jamais poderia existir se não fosse continuadamente compenetrado e reconstituído pela matéria e pela força do mundo físico.

Em outro giro, o Ser Humano adquire consciência da realidade: reconhece que é efêmero e destrutível e, a partir disso, busca o caminho que o conduzirá ao autoconhecimento do que é imortal e eterno na natureza humana.

Ao pensar em nós mesmos, tendemos a representar-nos em nossa imaginação com o aspecto particular e pessoal que possuímos naquele momento, com nossas qualidades mentais e emotivas, isto é, com tudo o que pertence à nossa personalidade.

A teósofa inglesa Clara M. Codd (1876-1971) ensina que o corpo físico tem cinco órgãos com a função receber impressões no mundo externo, literalmente, os “sentidos do conhecimento”, que estão ligados aos: 1) Olhos. 2) Ouvido.3) Língua.4) Nariz. 5) Pele. Cinco outros com a função de transmitir as vibrações da consciência ao mundo externo, ou “sentidos da ação”: 1) Pele. 2) Pulmões. 3) Fígado. 4) Intestinos. 5) Rins. 5

Sendo capaz de debruçar-se sobre o seu próprio pensamento, o Ser Humano é uma estação permanente de passagem para tudo o que nele há.

 

¹ Aos Pés do Mestre. Editora Teosófica.

² As Funções do Corpo Físico: a) I.K. Taimni. Revista da Theosofia Ano 94 janeiro 2005. Editora Teosófica.

³ As Origens do Pai-Nosso. Editora Antroposófica.

³ Fisiologia Oculta. Editora Antroposófica

4 O DUPLO ETÉRICO. Major Arthur E. Powell. Editora Pensamento

4 O CORPO CAUSAL E O EGO. Major Arthur E. Powell. Editora Pensamento

4 O CORPO MENTAL. Major Arthur E. Powell. Editora Pensamento

5 Órgãos Físicos da Consciência Espiritual. Revista da Theosofia Ano 94 janeiro 2005. Editora Teosófica.

 

Para saber mais:

www.holopedia.com.br

 

 

>Raimundo Amim Lima Haddad - CRT 38326 - Terapeuta Holístico

Raimundo Amim Lima Haddad – CRT 38326 – Terapeuta Holístico, trabalha com Reiki, Calatonia, I Ching, Florais, Terapia Corporal e Fitoterapia, dentre outras técnicas.

amimhaddad@amimhaddad.com

 

Henrique Vieira Filho Administrator

Henrique Vieira Filho é artista visual, agente cultural (SNIIC: AG-207516), produtor cultural no Ponto de Cultura “Sociedade Das Artes” (SNIIC: SP-21915), diretor de arte, produtor audiovisual (ANCINE: 49361), escritor, jornalista (MTB 080467/SP), educador físico (CREF 040237-P/SP) e terapeuta holístico (CRT 21001).

http://lattes.cnpq.br/2146716426132854

https://orcid.org/0000-0002-6719-2559

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Sobre o Autor

Henrique Vieira Filho

Henrique Vieira Filho é artista plástico, escritor, jornalista e terapeuta holístico. Nas artes, é autodidata e seu estilo poderia ser classificado como surrealismo figurativo. Por mais de 25 anos, esteve à frente da organização da <strong>Terapia Holística</strong> no Brasil, sendo presença constante nos meios de comunicação. Elaborou as normas técnicas e éticas da profissão, além de ser autor de dezenas de livros e centenas de artigos, que são adotados como referência em vários países.
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